Experiência com dieta low carb radical

Eu sei que os mais estudiosos do assunto dirão que mudar para uma dieta low carb requer um processo de transição para deixar o organismo adaptado. Mas não foi isso qur fiz.

A decisão foi imediata: “a partir de agora, só como alimentos low-carb”. A ideia era fazer exames antes, passar 3 meses na dieta depois fazer mais exames para er resultados práticos.

Abandonei pão, biscoito, massa e todas as fontes grandes de carboidrato.

Durei dois dias – e nem cheguei ao primeiro exame.

Pela manhã, acordei tonto e com uma sensação que desmaiaria a qualquer instante. Estava fraco e sonolento, sem energia para sequer levantar. Correr assim, que era o plano, nem pensar!

Mas levantei. Fui até a cozinha.

E comi dois sanduiches e meio pacote de biscoito como um refugiado faminto. Sacramentei o fim do experimento.

Agora, volto aos meus antigos hábitos que carregam apenas pitadas de hábitos paleolíticos mescladas a coisas mais normais, por assim dizer. Afinal, tudo estava funcionando bem!

Agora que a tontura passou, o dia de corrida foi perdido. Mas sem problemas – sempre há o dia seguinte.

Por hora, acho que vou comer um pão de queijo.

20131122-090141.jpg

4 comentários em “Experiência com dieta low carb radical

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  1. Ricardo,

    Quando li sua primeira postagem sobre a dieta paleolítica, indaguei-me sobre todas as experiências que tive, em treinos e em corridas, especialmente no que pertine à utilização de carboidrato como fonte de energia. Compartilho do seu pensamento que não devemos nos entupir de carboidratos para correr uma prova ou treino longo, prefiro algo balanceado. Em 2012, cometi um equívoco na minha primeira Comrades, ao correr com os marcadores de ritmo sub 9 horas e por via de resultado, não consegui ingerir a quantidade necessária de carboidratos, assim, por volta do Km 74, senti uma fraqueza enorme, pois os meus saches de carboidrato haviam acabado. Consegui retomar o ritmo de prova após consumir as frutas, tomar pepsi, tomar energade que a organização disponibiliza nos pontos de apoio. Ultra abraço e bons treinos!!!

    Dionisio Silvestre
    http://correrpurapaixao.blogspot.com.br/

      1. Ricardo,

        Na primeira Comrades até o Km 74, me hidratei bastante, utilizei 8 saches de carboidrato, 4 cápsulas de sal. Quando me vi sem energia, Km 74 ao 89, passei a utilizar os alimentos que a organização da Comrade disponibiliza para os atletas. Na segunda Comrades, usei os mesmos 8 saches de carboidrato, 4 capsulas de sal, BCAA e sempre que podia, ingeria as frutas de fácil digestão, comi pequenas porções de batata inglesa cozida com sal, bebi a Pepsi a partir do Km 50, tomei muita água e energade, esses dois últimos são servidos em saquinhos lacrados. Acredito que a experiência de 2013 foi bem melhor do que a de 2012, pois terminei inteiro. Se você comparar as fotos que tenho nas postagens verá a diferença no semblante!!!

        Dionisio Silvestre
        http://correrpurapaixao.blogspot.com.br/

      2. É… acho q nos longos realmente longos q fizer no ano q vem passarei a testar mais a alimentação durante a prova. Na Two Oceans desse ano fiquei apenas com agua, gatorade e 4 sachês de gu, alem da batata servida próximo ao km 30. Mas realmente uma prova de 90K exige BEM mais do que uma de 56, então nem sei se ela serve mto de referência. Valeu por compartilhar a sabedoria adquirida!!

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