Desde que descobri a matéria sobre a técnica de respiração do Budd Coates, venho treinando-a cotidianamente. Queria postar um update aqui, pois acho que ela foi uma das minhas mais entusiasmadas descobertas relacionadas à corrida.
Originalmente, minha maior dificuldade era entender como possível parar de respirar pelo tórax e passar a respirar pela barriga, muito mais eficiente. Fiquei tentando em casa, no trabalho, em momentos diversos – até que desencanei.
Inverti o processo: passei a correr no ritmo ímpar (inspirar por 3 passos, expirar por 2; ou acelerar para um ritmo de 2-1) e deixá-lo me levar. Com isso, a alternância da perna que tocava o chão durante a expiração passou realmente a fazer a diferença na sensação pós prova.
Nunca fui de ter muitas dores – mas as que rotineiramente ficavam depois de um dia mais intenso realmente diminuíram de forma substancial.
Hoje, menos de um mês depois do meu primeiro experimento com essa técnica, já consigo relatar os seguintes benefícios:
1) A passada está absolutamente natural: Basta pensar em correr e as próprias pernas já entram no automático de 3-2-3-2 ou 2-1-2-1
2) Descobri que a respiração é uma marcha a mais: Além do movimento pendular dos braços, a aceleração do ritmo respiratório tem funcionado como uma mudança natural para uma marcha mais rápida
3) Mudança de estilo respiratório: Impressionantemente passei a respirar pela barriga de maneira natural. Simplesmente me toquei disso durante uma corrida, do nada e sem fazer nenhum esforço. Ou seja: ganhei eficiência cardiovascular como brinde.
4) Dores musculares atenuadas no pós treino
Essas quatro vantagens – e a absoluta falta de desvantagens – me fizeram um fã incondicional e defensor árduo dessa técnica.
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