Na mesma pesquisa de 2005 feita sobre Comrades, encontrei um dado muito, MUITO interessante: o estado dos corredores que cruzam a linha de chegada.
A primeira conclusão é altamente positiva: dos 11.724 concluintes, apenas 566 chegaram em algum estado mais crítico. Não nos enganemos: todos devem ter chegado exausto, afinal foram cercada 10 horas correndo.
Mas entre chegar cansado e chegar vomitando, claro, vai uma diferença significativa. A tabela abaixo segmenta os tipos de males que afetaram esses 566 corredores no campo de refugiados que parece a linha de chegada de Comrades:
A principal queixa: câimbras, claro. Depois vem dores musculares intensas, náusea e exaustão e tontura.
Não sei até que ponto esses dados são úteis ou apenas assustadores… mas vale o registro.
Ricardo,
Penso que a receita do bolo passa por treinamentos voltados exclusivamente para a prova, experimentando as reações do corpo frente à constante hidratação e aos alimentos que estarão disponíveis para o corredor, ou seja, o atleta deve ser criterioso em tudo o que vai fazer na Comrades, pois estamos falando de 9, 10, 11, ou quase 12 horas de esforço físico. Conhecer as respostas fisiológicas do próprio corpo é um baita ingrediente para o bolo. Como diria um amigo de longa data: “é treinar adequadamente e não querer inventar nada na hora do vamos ver”. Ultra abraço e bons treinos!!!
Dionisio Silvestre
http://correrpurapaixao.blogspot.com.br/
Não poderia concordar mais Dionísio. Aliás, essa jornada até Comrades, que está apenas no início, já está me ensinando MUITA coisa – principalmente pelo apoio online de corredores mais experientes como você. Muito obrigado por correr comigo nessa fase!