Ao menos segundo as estatísticas da edição de 2005, não.
Vejam a tabela abaixo:
OK, é uma média. E média, às vezes, pode ser perversa – mas permite pelo menos uma conclusão importante.
Split negativo é sempre um dos indicadores mais importantes de um corredor, pois significa que ele conseguiu coordenar bem a sua estratégia e chegar em um estado melhor. Como, pela tabela, todos passaram mais tempo na segunda metade do que na primeira, a análise fica por conta do tamanho da diferença.
E ela diz uma coisa clara: quanto mais preparado o corredor (algo visto pelo tempo total de corrida), menor a diferença entre os splits. Corredores homens que chegaram em menos de 7:30, por exemplo, tiveram uma diferença de 31 minutos – enquanto que corredores homens que chegaram entre 11 e 12 horas apresentaram diferença de 57 minutos.
OK, isso é meio óbvio: afinal, estar bem preparado significa também conseguir cumprir a estratégia proposta. A dica mais importante que ouvi nesse sentido foi de evitar correr até o corpo se exaurir.
Ao invés disso, deve-se correr por 8 ou 10km, andar por 1, retomar a corrida e seguir intercalando. Assim economiza-se energia para um momento crucial que certamente virá.
Não sei quantos dos corredores seguiram uma estratégia assim, mas que ela faz sentido, faz!
Olá!
Acho que o split negativo pode fazer sentido em ano de descida apenas. Numa prova com essa altimetria não acho que seja boa referência… abs
O depoimento que achei mais interesante sobre isso foi de um professor super experiente que concluiu a Comrades: eu achava que estava correndo, quando fui ultrapassado por um sujeito caminhando” às vezes, a mecânica da caminhada é mais eficiente nas subidas. abs