Quem estava pela região do Ibirapuera por volta das 7 da manhã de hoje certamente percebeu a chuva torrencial que desabou por São Paulo.
Quando saí de casa essa chuva era uma garoa leve, mas devia mesmo ter notado a presença de nuvens negras, estilo “Independence Day”, no horizonte. Resultado óbvio: foi só chegar no parque que parecia que eu estava nadando ao invés de correr.
A água vinha de todos os lados: do céu, do chão (a cada pisada) e dos lados (a cada carro que passava me dando um banho). Mais um pouco e corria o risco de me afogar!
Mas é sempre bom lembrar que gente não derrete, que nunca dá para prever condições durante corridas e que variações em climas de treino são sempre positivas.
Correr na tempestade é simplesmente uma experiência diferente – semelhante às que tive, aliás, nas maratonas do Rio e de Buenos Aires, ambas em 2012. Vantagens? Pode correr sem parar porque a sede dificilmente aparece 🙂
Em tempo: mantive o plano de correr leve hoje por conta do joelho. A dor continua diminuindo, mas ainda permanece ali, presente, lembrando a pancada no porta-luvas do carro. Quinta ou sexta tem mais treino – veremos como ele se comporta.
Corri a maratona de BsAs em 2012 e não choveu…ameaçou chuva somente!
Vc deve ter ido mais rápido que eu! Peguei uma chuva torrencial na parte dentro do parque, já no caminho de volta!
Maratona? Será que estamos falando da mesma prova? A que fiz foi em 07/10/2012 e não chouveu em nenhum período da manhã. Terminei em 3h57 e demorei muito na chegada e não vi chuva…Só se choveu em algum ponto específico. Será?
Essa mesma… E chegamos quase juntos, pq eu fiz em 3:59! Cara, acho q c tava tão concentrado que não sentiu os pingos! rsrs
Isto só prova que cada prova e cada corredor tem sentimentos diferentes na mesma prova. Terminamos juntos e tivemos impressões diferentes quanto ao clima…Só senti pingos por volta do 8Km…Nos 22Km vi algumas poços perto do Porto…Ademais achei o clima excelente e cheguei sequinho na chegada e no pós-prova! Agora antes da largada dava medo, pois o céu estava bem preto e ameaçava uma chuva forte…Boa preparação para Conrades. Os seus relatos estão muito bons.
Alex, o pior é que vc agora me deixou pensando se minha mente não transformou pingos em tempestades, criando essa memória exagerada da prova – quase como uma realidade paralela! Como, no final, memórias realmente são muito individuais, vc está coberto de razão ao dizer que cada corredor vive sua própria prova!
É mesmo Ricardo. De minha parte após o 38Km a mente desligou, a caixa de marcha quebrou – consegui engatar uma terceira, fiz minhas contas no cronometro e só pensava em fazer cada quilometro que faltava sub 6 minutos, para chegar sub4h, porém ainda não estou lêlê, pois lembro que cheguei sequinho, pois tenho neura disto no pós-prova…