No primeiro Webinar sobre Comrades, o técnico Lindsey Parry é categórico ao dizer que todos os corredores amadores devem aproveitar dezembro para tirar duas semanas de descanso, reprogramando o corpo para os dias duros de treinamento em Comrades. Isso está inclusive nas planilhas de treinamento do site (veja aqui) mesmo para a medalha Bill Rowan.
Nunca gostei muito dessa ideia de descanso. Para falar a verdade, desde o dia que comecei a correr, nunca parei por mais que 3 dias seguidos. O mau humor e a sensação de sedentarismo parecem ficar cantarolando no meu ouvido até me forçar a calçar o tênis e seguir para as ruas.
Bom… não quero contrariar a experiência do Lindsey Parry – mas também não quero ir contra os meus próprios instintos. Então decidi fazer algo meio diferente, mesclado, para essa semana.
Na segunda e terça à noite, além do domingo inteiro, farei um curso de mergulho por conta da viagem que faremos no ano novo. Nas noites, o curso irá das 19:30 às 23:00 e, no domingo, das 9:00 às 18:00. Além disso, quinta terei uma viagem bem cansativa para Brasília, no velho estilo bate-volta, com saída BEM cedo de Congonhas.
A minha programação, portanto, será nenhuma.
Amanhã, segunda, já era dia normal de descanso – mas, a partir daí, correrei apenas se estiver me debatendo de vontade. Fora isso, tentarei mesmo descansar, garantir que o joelho realmente volte ao seu estado normal para que possa voltar a acelerar e encarar esse período como preparação mental para Comrades.
Na semana seguinte, com Natal, viajaremos para o México no dia 25 à noite, o que com certeza mexerá na programação. Não pretendo, com absoluta certeza parar por duas semanas – até porque quero correr pelas ruas da capital mexicana e da península de Yucatán, em meio a ruínas aztecas e maias – mas a ideia será pegar mais leve.
Vou postando os resultados dessa programação desprogramada aqui no blog e vamos ver como me saio nela!
Rumo a Comrades 2022 
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