Em um post anterior (veja aqui), fiz uma análise de alguns anos de Comrades para determinar os volumes médios percorridos em treinamento pelos atletas que conseguiram a Bill Rowan (chegando em menos de 10 horas).
A variação foi de 1.307 a 1.813 no período de 01 de janeiro até a véspera da corrida (totalizando 22 semanas ao se incluir a semana da prova).
De certa forma, a falta de experiência e de assessoria esportiva acaba sendo compensada justamente por esses dados, que usei para estabelecer a minha meta própria de treino. A ideia é estar preparado de forma segura, sem exageros mas sem muita margem. O próprio treino focando a Bill Rowan já é uma aposta mais segura uma vez que, durante a prova, minha meta realista é chegar entre 10 e 11 horas (e não abaixo de 10).
Mas é aquela coisa: se treinar para um desafio maior corro o risco de atingi-lo ou ganho uma segurança a mais para o desafio realista.
Isto posto, o número mágico que estabeleci para mim foi de 1.650km, o que dá uma média de 75Km por semana.
É claro que essa média não é fixa: estou, neste momento, um pouco abaixo dela; devo superá-la nas próximas semanas, até atingir o pico, e depois cair durante a fase de tapering.
Mas, como sou absolutamente tarado por números e estatísticas, montei um gráfico de acompanhamento que postarei semanalmente aqui no blog. Este primeiro, abaixo, vai até hoje, 09/01.
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