Ontem, o Alex Cysne postou um comentário perguntando exatamente quantos quilômetros semanais eu previ para mim nessa jornada até Comrades. Com isso acabei percebendo aqui nunca cheguei, de fato, a postar esse plano aqui – exceto por questões mais pontuais como o que pretendo fazer no pico do treino, lá no final de abril.
Segue então, abaixo, o gráfico com legenda semanal de tudo o que planejei nesses cinco meses de treinamento para Comrades. É possível que mudanças aconteçam (principalmente por conta de novas planilhas que estou vendo e comparando) – mas serve para ilustrar a rota original!
Há longões todos os sábados, mas os realmente longos serão em:
- 22/03 – 40K
- 05/04 – 42K
- 19/04 – 42K
- 26/04 – 60K (que possivelmente deva cair um pouco)
Qualquer ajuste, posto por aqui também!
Olá,
Já fiz alguns comentários aqui. Parabéns pelo ótimo site! Não sou treinador mas já li várias fontes sobre a preparação para a Comrades e fiz meu próprio treino ano passado. O clássico que todos fazem de mais importante é um conjunto de 3 treinos indispensáveis: 55, 60 e 65km. Uns a mais ou a menos não fazem diferença, mas parece fundamental passar dos 50km alguma vezes. Eu achava que 65 km ficava muito longe dos 87 km uphill mas deu certo.
Serve correr em maratona oficial depois complementar, fazer treino sozinho com paradas para abastecimento (o que fiz) ou contar com algum suporte. Mas o corpo precisa se acostumar a ficar correndo por mais tempo que uma maratona!
Considero esses longos mais importantes que a quilometragem semanal total.
Abraço
Oi Álvaro! De acordo. Meu único medo veio com um comentário que o Gracco fez, sobre não ser tão fundamental chegar a 60K para evitar eventuais lesões as vésperas da prova…
Estou repensando um pouco o planejado por conta disso. O que você acha?
Não sou treinador para dar uma opinião técnica, mas achei fundamental. Se é pra reduzir, que seja nos outros treinos menores, na quilometragem semanal total. O corpo precisa se acostumar ao esforço. Alguns fazem 1 desses treinos maiores que 50 km no plano. É uma opção pra poupar, mas outros devem ser com altimetria compatível. Sempre há o risco de contusão, mas é preciso estar pronto par ao desafio. É apenas um relato, consulte pessoas mais experientes, veja se essa opção já foi “testada em combate” (feita na prática, com bons resultados).
O tamanho dos treinos é apavorante mesmo, mas é compatível com o desafio.
Abs
Valeu Álvaro. Outra pergunta: você espaçou os seus “ultra-longões”? Ou fez os treinos de 40 a 60 semanalmente durante o período de pico?
Fiz com intervalo de duas semanas. No meio, fazia um treino intermediário, na casa dos 30 km.
Beleza, ficou ótimo. Qual o motivo do ‘serrote’ a partir de abril? Quando faço o meu gráfico eu coloco 2 linhas, uma como a sua e outra para os longões que são os treinos que me dão mais trabalho organizar.
Oi Alex!
A partir de abril começa a fase de “tapering”, reduzindo o volume de treino para chegar à prova com as pernas mais descansadas. Se mantivesse o mesmo ritmo, correria o risco de chegar exausto à linha de largada, o que transformaria a prova em um suplício! Ao mesmo tempo, essas poucas semanas de tapering não interferem no preparo físico em si, gerando perdas significativas ou coisas do gênero.