Semana passada fiz uma bateria de exames de sangue para saber a quantas anda a saúde. Para mim, que tive problemas sérios no fígado lá na era do sedentarismo, esses check-ups são sempre uma fonte de expectativa, ansiedade e estresse fora do normal – mas felizmente tudo estava (quase) perfeito.
Dentre todos os indicadores, apenas uma categoria mostrou um sinal de alerta: o hemograma com plaquetas. Nele, alguns parâmetros estavam diferentes do que deveriam (veja abaixo):
A leitura disso pelos médicos: falta de ferro, algo que o organismo realmente perde em maior quantidade quando se pratica grandes esforços físicos. Algo que, diga-se de passagem, não é nada bom. Citando a Globo.com (matéria na íntegra aqui):
– As pernas ficam parecendo mais pesadas, os esportistas apresentam também palidez, fadiga, palpitações, perda da capacidade termorreguladora e aumento do débito cardíaco, por isso é importante monitorar os níveis de ferro periodicamente.
– A ingestão deve ser aumentada também pela presença da hemólise (quebra das células vermelhas) com o impacto dos pés no chão durante o treino ou a corrida. A hemólise não é significativa e nem causa um dano maior para os atletas, porém reduz a quantidade de hemácias e de hemoglobina na concentração sanguínea. O atleta também perde pequenas quantidades de ferro durante a transpiração e a urina, principalmente se o treino ou a corrida forem de alta performance, realizados em ambientes quentes e úmidos – afirmou Natália.
Isso significa, portanto, que tenho uma meta nutricional importante a cumprir: elevar a quantidade de ferro no organismo (e a qualidade da absorção) já nos próximos meses. Farei novos exames em breve para acompanhar – mas é sempre bom ter uma base comparativa nesses estágios iniciais do treinamento para Comrades.
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