Hoje cedo caiu uma ficha curiosa sobre o processo de aumento de quilometragem no treinamento para Comrades: a fome aumenta na mesma proporção da rodagem.
Tudo bem, isso é óbvio: se corro mais e gasto mais calorias, preciso de mais alimento para me manter de pé. Mas uma coisa é a teoria e outra, a prática. Nem no momento de maior racionalidade de montagem de planilha eu consegui prever que passaria a maior parte do dia com um buraco negro no estômago!
A manhã começa relativamente calma: consigo sair para a rua em jejum e me manter bem por horas. Mesmo no longão de mais de 3 horas só senti a necessidade de tomar um gel quando estava quase chegando em casa. E isso é algo que me deixa orgulhoso, pois indica que o corpo está adaptado a uma queima eficiente de energia.
O problema vem algumas horas depois, já a partir do final da manhã. Desde que passei da casa dos 70km/ semana, o período das 11 às 23 tem sido uma constante fome, digna do mais insaciável Ogro!
Pelo que li na rede, cabe um ponto de atenção aqui para que a gula não ultrapasse a necessidade real de calorias, me fazendo ganhar peso em uma fase que deveria estar me mantendo em forma e me livrando de todos os quilos desnecessários.
Mas, enfim, dizem que o mais importante na resolução de qualquer problema é detectar a sua existência – e isso está feito. A partir de agora vou me policiar melhor para me manter dentro de um ritmo mais equilibrado de gasto vs. consumo de caloria.
Agora, se me dão licença, preciso comer alguma coisa 🙂
Rumo a Comrades 2022 
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