Depois de um dia de descanso e de ter tomado consciência de algo poderia estar errado (veja aqui), as coisas aparentemente começaram a mudar. Saí para correr hoje em um ritmo leve, pretendendo rodar algo na casa de uma hora mais com o intuito de sentir o corpo do que de treinar mesmo.
Não posso dizer que estou 100%: acordei meio cansado e a distância pareceu um pouco mais longa (algo que costumo encarar como um sinal negativo). Mas, já no meio do percurso, a endorfina bateu e tudo pareceu melhorar.
Já na segunda metade, ao olhar para o relógio, percebi que estava em um ritmo mais rápido que o convencional. Aí percebi que, mesmo nos dias em que as corridas foram ruins, o ritmo também estava mais algo. Na quarta, por exemplo, que incluiu treino em uma (MEGA) ladeira, meu pace médio foi de 5’30” (bruto, contabilizando aí ainda pausas em semáforos e cruzamentos).
Aí caiu a ficha: estou realmente em fase de aclimatação. Não apenas na planilha, mas na prática.
Ampliei o volume de rodagem e estabilizei na casa dos 80Km/ semana e os primeiros resultados estão incluindo uma espécie de descompasso físico: estou mais rápido, mas mais cansado; a fome está próxima do descontrole e tenho comido bem mais, mas perdi 3 quilos; e assim por diante.
O que pretendo fazer?
Primeiro, completar a semana. Amanhã é dia de longão de 3h10, que farei da praia, e domingo tem mais uma hora.
Na semana que vem tem Carnaval e usarei para aliviar um pouco a carga. Ainda não sei como, exatamente, farei isso: preciso buscar um equilíbrio entre aliviar o volume sem prejudicar o treinamento. Mas o próprio corpo me dirá isso nos próximos dias.
O importante é que deu para usar esse período para entender exatamente o que estava acontecendo nos aspectos físico e mental. Com respostas que começam a se desenhar melhor, todas as decisões ficam simplificadas.
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