Ritmo puxado: isso sim é treinar para Comrades

Sábado teve longão de 32K. No domingo, 14. Segunda foi dia de descanso, seguido por 18k na terça e 17 hoje, quarta, à noite.

Em um dia, diga-se de passagem, em que praticamente toda a ira do cosmo desceu galopando lá na agência em forma de problemas, problemas, problemas.

Para deixar as planilhas mais conturbadas, todo o meu cronograma de viagens mudou da noite para o dia: não vou para Brasília amanhã de manhã e embarco para Salvador de madrugada.

Mas se tem uma coisa que correr longas distâncias ensina é a ter calma e a usar a mente com a frieza que boas decisões sempre exigem.

Enquanto dava voltas pelo Ibira, fui organizando e “solucionando” todos os desafios do dia. Um a um. Falas, decisões, condutas, expectativas, reuniões.

No mundo mágico criado pela mente endorfinada enquanto corremos, tudo sempre dá certo. E o lado bom é que não se trata de sonho pueril, mas de previsão consistente: é só colocar em prática o que se desenhou na cabeça que tudo, absolutamente tudo dá certo – até a última casa decimal.

Só essa sensação já traz um alívio reconfortante. Só essa sensação já resolve uma boa parte dos problemas: a angústia por eles existirem.

Mas isso fica para amanhã, antes de eu espremer mais uns 15K no final do dia para completar essa adaptação da planilha ao Carnaval.

É: acho que dá para dizer que o treinamento para Comrades realmente está acontecendo.

Estou BEM cansado – mas com a expectativa de cruzar incontáveis linhas de chegada nesse percurso até a largada, no dia 1 de junho. E de ficar me sentindo igual a esse camarada abaixo em cada uma delas.

Como dizem os Unogwajas, ShoOops!

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