Depois de uma noite no Carnaval, a manhã acordou com água para todos os lados em Salvador. Chuva torrencial descia do céu, formando poças que se agitavam a cada passada e recebendo banhos gerados por carros e ônibus nas ruas.
Ainda assim, correr do Caminho das Árvores até o Campo Grande, fazendo o percurso dos trios e passando pelo Farol e belíssima Ladeira da Barra – um excelente treino de subida – foi magnífico.
No total, foram 16Km pela Amaralina, Rio Vermelho, Ondina, Barra, Corredor da Vitória, Campo Grande. Sempre margeados pelo mar e chegando na mais linda de todas as baías, a de Todos os Santos.
Às vezes, uma corrida assim, por um lugar tão mágico quanto Salvador, é fundamental para nos reentendermos de verdade.
Principalmente quando cruzamos a “linha de chegada” e podemos mergulhar nos braços de Yemanjá, fazendo parte do cartão postal.
Hoje, sigo de volta para Sampa levando a habitual saudade de Salvador que sempre me acompanha – mas com uma consciência maior sobre o quão fundamental é cada passo dado nessa jornada de autoconhecimento que é a corrida.
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