O problema de viagens longas é que elas tendem a enferrujar as juntas.
Peguei o vôo de Austin para Atlanta às 16:40 de lá (18:40 daqui). De Atlanta, voei para Sampa e aterrisei às 9:30 – com direito a mais uma hora dentro do avião em solo por conta de falta de local para desembarque em Guarulhos (uma vergonha, diga-se de passagem). No total, isso somou 16 looooooongas horas de viagem.
Ao chegar, capotei e não treinei por dois dias: havia inserido essa folga na planilha para forçar uma recuperação melhor depois de tantos dias seguidos treinando nos morros texanos. Mas, agora, acho que não foi uma boa ideia.
O treino de hoje foi descompassado, esquisito. Estava plenamente recuperado do ponto de vista muscular, mas me sentindo duro, enferrujado e inchado. Ainda assim, mesmo ciente que seria um treino de 11K bem leves, me surpreendi ao olhar para o relógio e me deparar com paces abaixo dos 5 min/km.
Tudo estava errado: ia rápido me sentindo lento, sentia a distância aliada a alguma dor de cabeça e, de maneira geral, passei a hora inteira acompanhada de uma sensação meio azeda.
Lição anotada para Comrades já que chegarei em Durban em uma quinta de manhã para correr no domingo. Minha primeira medida será ir para a rua no dia que pousar, tirando a esquisitisse do corpo nem que seja com um 5K.
E, a partir daí, ter uma aclimatação melhor na sexta e sábado para o grande dia no domingo, 1 de junho!
O bom de experiências ruins é que sempre, sempre podemos tirar boas lições delas.
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