Depois do meu vôo de Austin para Sampa no mês passado, passei dois dias sem correr. Nada de errado – estava apenasseguindo a planilha.
Quando voltei para as ruas, no entanto, parecia que cada centímetro das articulações doía de uma maneira tão intensa quanto inesperada. Não fui a médicos e nem nada – constatei que era apenas o resultado de inchaço e retenção de líquido gerados por horas sentado em um avião.
Para falar a verdade, foram necessários alguns dias para que eu voltasse ao normal e me sentisse mais em forma, preparado.
Dessa vez, voltando de Londres, mudei de tática. Cheguei no domingo bem cedo em Sampa e, depois de um banho e um cochilo para recuperar as energias, rodei leves 5Ks.
Doeu, devo dizer. Talvez até mais do que quando voltei do Texas, mesmo considerando que o vôo (por ser direto) durou menos (cerca de 11 horas).
No entanto, foi o que bastou: 5Ks leves, suficientes para soltar a musculatura e informar ao corpo que a rotina havia voltado.
Tirei a segunda (ontem) para descansar e, neste instante, acabei de voltar de uma corrida de 1h30 pelo Ibira. O resultado não poderia ter sido melhor: além de ter baixado o tempo em relação à média da semana passada (fiz 5’26″/km), estou absolutamente inteiro. Tão inteiro, aliás, que nem parece que estou no meio do mês de pico para Comrades!
Essa sensação deve se atenuar com o passar dos dias e acúmulo de volume nas pernas, creio – mas a lição aprendida foi clara e importante. E serve como dica: se fizer algum vôo longo, dê uma corridinha leve oara remediar os efeitos negativos que ele causará no corpo!
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