A dificuldade em simular os ganhos altimétricos de Comrades

Treinar em morros aqui em Sampa não é exatamente tarefa fácil. Fosse em Salvador, no Rio ou em tantas outras cidades brasileiras, a história seria outra.

Mas morros, aqui, são mais afastados e difíceis de chegar – principalmente para quem, como eu, não curte muito ir de carro para um local para correr (preferindo sair já a pé de casa).

No longão que fiz no sábado, o ganho altimétrico total foi de cerca de 720m – e isso porque incluí cinco subidas no “matão”, na USP, considerado um dos melhores morros praticamente feitos para correr na capital paulista.

Aí decidi comparar com o perfil de Comrades, mesmo considerando que ele tem 35km a mais do que eu fiz.

O resultado foi pouco animador: na “down run”, percurso desse ano, há um acumulado de 1.500 metros de subida e 2.100 de descida.

Mais que o dobro. O consolo é que, ultimamente, tenho encarado qualquer ladeira com bastante tranquilidade e alterando o ritmo e a respiração apenas quando o grau de inclinação é realmente severo (como na Ministro).

Mas, ainda assim, espero que a energia da multidão nas ruas ao som de Shosholoza, somada à emoção de fazer a mais icônica das ultras no mundo, entrem em cena como um combustível a mais!

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