Pelo título, a impressão que passa é que estou cansado, dolorido e até mesmo desanimado. Mas, em realidade, esses dias mostraram exatamente o oposto.
Finalizado o pico, o começo da semana realmente foi mais cansativo – o corpo estava, afinal, ainda se recuperando da ultra de treino. Mas, depois do descanso da quinta, da sexta-feira leve e dos primeiros passos do longão, tudo pareceu mudar.
Comentei isso no post de ontem: a partir do terço final do longão, foi como se um novo corpo tivesse se estruturado, muito mais inteiro e forte. E cheguei a pensar que fosse apenas uma esquisitisse de ontem – mas a uma 1h40 de hoje seguiram um padrão bem semelhante. Estava tranquilo, descansado e bem mais rápido do que imaginava. O próprio pace médio da semana, que ficou em 5’58″/km (contra 6’28” da semana passada) – e que foi obtido principalmente no sábado e domingo – demonstram isso.
Bom… não pretendo exagerar. Ainda tenho duas semanas inteiras antes do tapering, que refiz um pouco para amenizar a “descida” do volume ao aumentar um pouco a intensidade. Meu objetivo agora será buscar uma chegada suave na fase final, tendo cuidado especial para não criar uma situação de “destreinamento”, por assim dizer.
Semana que vem, por exemplo, reduzi a carga para 4 treinos semanais (terça, quinta, sábado e domingo), com uma maratona no sábado (o último treino realmente longo).
Veja a planilha completa clicando aqui ou na imagem abaixo.
E vamos que vamos que a Comrades está logo ali!!!
Rumo a Comrades 2022 
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