Voando em contradição às dores do polimento

No começo da semana, as corridas foram – mesmo que com menores distâncias e mais espaçadas entre si – doloridas. Nunca entendi direito esse processo, mas a fase de polimento sempre me trouxe dores esquisitas, como se as articulações tivessem subitamente enferrujado.

No sábado, isso mudou.

Foi uma corrida “curta”, de 22K, já no clima de Comrades. O percurso diferente, trocando a USP pelo Parque Villa Lobos, ajudou a dar o tom e a ditar um ritmo sem pausas para caminhada.

Mesmo com um começo mais preguiçoso, tudo passou a se desenferrujar como que por mágica – até que, já no caminho de volta, olhei o relógio para conferir o pace e estava voando a 4’40″/km! Quase sem esforço e sem alterar a respiração.

Fiz um checkup do corpo no mesmo instante e estava bem – plenamente bem. Pernas e músculos soltos, ritmo constante, respiração fácil. E, mesmo forçando uma diminuição no pace para evitar contratempos justamente agora, acabei chegando para fechar uma das mais gostosas corridas que fiz em tempos.

Agora, enquanto escrevo este post, as dores do tapering voltaram de leve – mas nada que eu já não estivesse esperando.

O que eu não esperava, honestamente, era ter uma corrida tão leve e fluida justamente nesse momento de “aterrissagem” do treino. Correr é bom – mas quando se tem a sensação de estar voando, é incomparável!

Tomara que essa sensação volte, nem que por alguns instantes, no dia 1!

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