Escrevo este post já do meu hotel em Durban, instantes depois de voltar da última corridinha de 15 minutos para soltar os músculos e logo antes de partir para Pietermaritzburg.
Hoje fecho o meu treinamento.
De 21 de outubro até aqui foram 7 meses intensos de corridas feitas sobre um cronograma complicado, recheado de viagens (algumas a lazer, muitas a trabalho), de estresse do cotidiano, de ansiedade. A sensação é de que saímos de um processo como esse fortalecidos, tendo ganho mais alguma dose de autoconfiança, de determinação, de força. Mas tudo isso, na verdade, será posto a prova – literalmente – amanhã.
E como estou? Pronto.
Descansado, cheio de energia, inteiro. Tive um princípio de gripe assustador essa semana, desde que pisei na África – mas hoje, com a bênção de todos os Orixás da Bahia, ela desapareceu. No corpo, há apenas uma dor meio chata no tornozelo que credito à própria fase de polimento e suas irritantes pegadinhas na musculatura. Apesar de deixar um pouco de medo, não é nada que me assuste.
De janeiro até hoje, corri 1.736,95km – 87 a mais (ironicamente, a mesma distância da up-run de Comrades) que a meta original. Agora, só faltam 89.
Boa sorte a todos nós e até amanhã, na largada!!!
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