Independentemente de qualquer gosto musical, há qualquer coisa de muito diferente em se testemunhar o Carnaval em Salvador. Na prática, a sua essência tem muito pouco a ver com Cláudia Leite, Ivete Sangalo ou quem quer que esteja em cima de um trio: tem a ver mesmo com o que se passa abaixo dele.
Explico: o Carnaval baiano só se tornou o que é por conta de uma força popular essencialmente local e que mescla malandragem, energia, sol, mar, suor e muita, muita vontade de ser feliz. A música em si é apenas uma coadjuvante que ganhou proporções muito maiores do que deveria.
Cheguei em Salvador ontem à noite para aproveitar o feriado unindo a família formada por mim à que me gerou, casando as minhas raízes às raízes que estou formando hoje, na outro ponta do país em que vivo.
E a primeira coisa que fiz – claro –…
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