Vencida a largada, é hora de encarar a looooooonga subida até Drummond, como se pode ver no mapa abaixo:
De acordo com todos, essa primeira metade é “assustadoramente brutal”. Simples assim 🙂
A primeira subida mais significativa é bem no começo, em Berea, por ser um indicativo do que virá pela frente. Mas só por isso mesmo: depois se vai ao 45th Cutting (ainda no escuro), Westville e Cowie’s Hill.
Cowie’s é o primeiro grande morro e exige muito respeito. Como a largada ocorrerá sob 11 graus (em média) e o dia ainda estará amanhecendo, o clima acabará “funcionando” a nosso favor.
Isso é especialmente importante em Pinetown, vila que vem logo depois de Cowie’s Hill e que costuma ser um forno nas down-runs.
Pinetown será uma espécie de “alívio temporário”: há uma bem vinda descidinha leve apenas para enganar o corpo. Depois disso, no entanto, vem a pior parte: uma subida constante de 15km pelo Fields Hill, com um alívio mínimo que vem seguido por uma quase escalada em Botha’s Hill.
Botha’s é uma espécie de marco de dificuldade: depois dele, o grosso da subida já terá sido feito e o corpo, embora cansado desses 40km para lá de tensos, poderá absorver uma espécie de alívio mental.
Com apenas mais alguns quilômetros “leves” se estará em Drummond, a metade oficial da prova com cut-off de 11:30.
A dica que recheia a Web é ser conservador e mesclar pausas frequentes de corrida com caminhada, evitando também recuperar agilidade nas poucas descidas para poupar o corpo para a segunda metade.
A partir daí, a prova começa a deixar de ser física e passar a ser mental.
Republicou isso em Rumo às Trilhas.
Cowies é o primeiro Big Five. Abraço, Nato
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Valeu Nato! Já corrigi lá – mas, pelo que senti no ano passado, deveria haver mais morros na lista. Há alguns, como a subida de Umlaas Road, que são muito mais “poderosos” do que os “oficiais”.