Dor, cansaço, preguiça: palavras que dificilmente queremos ver associadas à vésperas de uma prova tão esperada quanto a Comrades. Infelizmente, o corpo tem os seus próprios impulsos e é ele quem determina como quer se sentir.
Mas, claro, se não temos como forçá-lo a se sentir como queremos, temos como adaptar o contexto para melhorar todas as condições. As mudanças que coloquei em curso desde ontem foram com esse intuito.
De imediato, as 3 horas de ontem foram transformadas em menos de 2 e as 2 de hoje, canceladas. No total, passei pouco mais de 5 horas nas ruas essa semana e somei 52km. Pouco, mas pelo menos a um pace maior.
O plano, em essência, é começar a reconstruir o volume nas próximas semanas – algo MUITO diferente da consistência com que encarei a prova no ano passado:
Semana que vem devo rodar 75km; na próxima, 80km.
Durante a semana, o foco principal será em agilidade; nos longões, já menores que o habitual, em consistência.
Na última semana, nada mais de 30km entre a segunda e o sábado, deixando o corpo descansado para a largada e turbinado pelas endorfinas que já começam a correr pelas veias ao som do Shosholoza.
Reforço que estou bastante curioso para sentir a diferença prática na performance desse ano versus o ano passado: o ritmo de treino em si tem sido muito pouco consistente em todos os aspectos, com um calendário recheado de mais ultras, de trilhas e montanhas e de elementos com os quais não tinha contato algum até junho de 2014.
Mas essa curiosidade, claro, será saciada apenas na tarde do esperado dia 31 de maio!
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