A cada dia que passa, segurar a ansiedade vai ficando mais difícil.
No Whatsapp, um grupo de quase 100 corredores brasileiros já troca mensagens insandecidamente, combinando encontros no aeroporto, saídas por Durban, comemorações. Paces esperados são “negociados”, dicas de treinamento para essa fase final passadas, insights de quem tem a experiência de mais de 10 medalhas conquistadas ao longo dos últimos anos, compartilhados.
Aliás, essa reta final define bem a Comrades pelo seu próprio nome: camaradagem. Seja na Maratona de SP no domingo passado ou nesse grupo do Whatsapp, todos parecem extremamente ansiosos por se ajudar, por apoiar os que estarão indo pela primeira vez ou tranquilizar os que estão com aquelas dúvidas normais sobre performance. E esse talvez seja o principal ponto forte não apenas desse esporte que escolhemos, como também dessa prova específica: é como se todos os inscritos se sentissem embaixadores, assumindo a responsabilidade plena de informar, ajudar e incentivar quem quer que seja.
E incentivados, a essa altura, creio que todos estejamos.
O duro agora será contar os minutos para o embarque em Guarulhos, o desembarque em Durban e a largada rumo a Pietermaritzburg ao som de Shosholoza.
Mas segurar a ansiedade, claro, também faz parte do treinamento para qualquer ultra.
Ricardo,
É por este espírito de camaradagem que a Comrades vem cativando cada vez mais corredores brasileiros. Forte abraço, parabéns pela oportuna postagem.
É isso mesmo Dionísio. Até o Nato e o Rodrigo estão postando diariamente de lá dos Unogwaja! Quer coisa mais incrível?
Isso mesmo Ricardinho, haja coração.
Contando os segundos.
Shosholoza.
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