Dormi fora de Sampa na terça passada.
Por conta de uma reunião, fui até Brasília fazer um “semi-bate-volta”, chegando tarde da noite, trabalhando na manhã seguinte e voltando antes do cair do sol da quarta.
Essas viagens até costumam ser cansativas – mas elas permitem uma fuga da rotina que eu, pelo menos, amo. A melhor parte: poder acordar com tudo ainda escuro e correr sem compromisso do setor hoteleiro até o Parque da Cidade.
Uma vez lá, apenas uma palavra se materializou: silêncio.
Às 5:30 da manhã, a cidade era apenas as minhas passadas ritmadas e eventuais zunidos finos de bikes que voavam em suas próprias dimensões.
À frente, uma rua inteira vazia, meio mal iluminada, praticamente me convidava a trotar para o lado que quisesse, fosse em direção aos lagos ou aos aromas intensos do cerrado que, por si só, são marcantes.
Havia já esquecido o que era…
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