No sábado passado, na USP, encarando meu primeiro treino longuinho de bike às vistas do meu novo treinador, o Diego, da Trilopez, e sob uma garoa fina ansiosa para se apresentar para mim.
Chuva no asfalto se mistura a óleo, vira gelo quente. No escuro, ainda, tanto pior, que não se diferencia nem gente de fantasma.
Mas não caí.
Comecei com um trote de 10km esperando o sol raiar e, depois, me atirei com vontade na bicicleta.
Ainda estou meio bambo, carecendo de hábito e prática, receoso até de deixar um único braço desgrudado do guidão. Mas isso passa.
Passa porque, novamente, a sensação do vento alisando o rosto com sua velocidade em uma descida daquelas bem lisas, anima cada átomo do espírito.
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