Na segunda passada, oficialmente, iniciou-se o processo de seleção dos Unogwaja 2018. Às 7:30 da manhã, para ser mais preciso, em um Facetime entre o idealizador, John McInroy, e eu.
Sujeito interessante – o mínimo que se pode dizer, claro, de alguém que criou um movimento tão gigantesco, unindo atletas do mundo inteiro e arrecadando milhões para caridade. Aliás, o currículo do John, por si só, já inspiraria algum nervosismo: além de atleta profissional, ele já chegou até a cruzar a África a pé em nome desse desafio!
Mas não: poucas pessoas são tão simples e, ao mesmo tempo, tão “magnéticas”.
A entrevista durou uns 40 minutos entre perguntas sobre meu passado pessoal, meu preparo físico, minha estratégia de arrecadação e, claro, a busca pela certeza de que estávamos na mesma página sobre o que é, exatamente, o Unogwaja.
Nada de diferente do que eu já sabia: um desafio encarado mais com o coração do que com o corpo ou com a mente e inteiramente dedicado a mudar o mundo de todos os envolvidos, das comunidades carentes aos espectadores aos apoiadores e, claro, aos próprios atletas.
O resultado dessa entrevista? Só saberei mesmo quando anunciarem os selecionados, em 1 de setembro. Até lá, tenho mais um papo (hoje à noite) com outra figura pra lá de magnética, o embaixador brasileiro da Comrades, Green Number e um dos meus heróis pessoais, Nato Amaral, que participa do processo de seleção, e talvez mais um ou outro Facetime com o John ou outro membro do grupo.
E claro: duas semanas de contenção de ansiedade. Tudo bem: encaremos isso como parte do treino mental.
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