Ontem eu conversei com o Roy Feinson, filho de um herói de guerra, que passou uma boa temporada em um campo de concentração italiano e acabou conseguindo fugir, e que iniciou a lenda das meias vermelhas.
Ele já me mandou todo um lote de documentos demarcados como “top-secret” sobre a prisão e fuga do pai que, eventualmente, acabou se transformando em parte da própria história dos Unogwaja.
No domingo eu tenho uma entrevista marcada com Biddy Masterton-Smith, a irmã (com 91 anos) de Phil Masterton-Smith, o Unogwaja original e vencedor mais jovem da Comrades, em 1931.
Ao longo das próximas semanas, conversarei ainda com aguns campões da rainha das ultras e com heróis que, cada um a seu modo, mudaram o mundo de maneira absolutamente intensa.
Todas essas entrevistas, claro, vão para o livro que estou escrevendo como forma de arrecadar dinheiro para caridade, parte do projeto Unogwaja. E sim: há, portanto, um propósito prático por trás de cada bate-papo agendado – um propósito, inclusive, que você pode ajudar clicando aqui e comprando o livro em pre-venda.
Mas arrecadar dinheiro assim, confesso, está longe de ser um fardo. Puxa… só o fato de eu poder conversar com essas pessoas, de poder interagir diretamente com a própria História, é um presente que eu jamais teria imaginado receber.
Há toda uma aventura por trás dessa aventura para a qual estou me dispondo.
E cada dia dessa jornada está sendo, para minha mais pura alegria, absolutamente inesquecível.
Rumo a Comrades 2022 
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