Se, no sábado, o corpo se entregou, no domingo ele decidiu se desculpar comigo.
Era dia de bike. Mais: era dia de testar coisas novas na bike, saindo da rotineira USP.
Seria a minha primeira experiência na rua aberta.
Me encontrei no Itaim com a equipe da Route Bike – um verdadeiro achado, recomendado pelo Nato Amaral como alternativa perfeita para longos mais intensos.
O caminho? Pegamos a Bandeirantes, entramos na Imigrantes, cruzamos Diadema e São Bernardo, embicamos no Riacho Grande. Tudo voando, a velocidades que chegavam nos 60km/h – o que, ao menos para mim, eram incríveis.
Atrás de nós, um carro de apoio fazendo a proteção. À frente, líderes de pelotão mantendo um ritmo puxado, mas viável.
Ao lado, alguém sempre dando algum toque importante sobre as marchas, as posições, o que esperar à frente.
Foi uma verdadeira aula – mais do que jamais tive antes.
Não tenho dúvidas de que, para ciclistas experientes, esse relato deve se assemelhar a uma ingênua descoberta das obviedades do mundo… mas eu não sou ciclista (ou ao menos não com experiência). Sou corredor.
Minha praia é outra: é tênis no pé e pace de 5 a 6 por km. Nela, me sinto bem à vontade.
Mas confesso que ziguezaguar a velocidades altas, sentindo o vento na cara e a coxa ardendo, indo e vindo em pouco mais de duas horas por um percurso que levaria muito mais tempo, me deixou hiper empolgado.
Agora, sim, deu para sentir o esporte novo complementando o velho.
Agora sim deu para vislumbrar uma rotina mais empolgante que a USP para deixar os finais de semana mais ligados.
Ainda bem.
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