Com o fim da Maratona de Sorocaba e o qualify assegurado, o treinamento inteiro mudou de ritmo.
Agora, pelo menos por algum tempo, a ordem é “pedalar, pedalar, pedalar”. Se, antes, ficava sobre a bike quatro vezes por semana, agora são cinco.
Agora são segundas, terças, quartas, quintas e sábados inteiramente destinados a me acostumar a passar horas sobre o selim, a moldar a coluna à postura do ciclismo, a fazer a musculatura da coxa responder à altura.
O lado ruim disso? Tecnicamente, tenho compensado a intensidade de ciclismo com uma diminuição na corrida – e correr é o que eu realmente amo. Ainda estou pensando mais em como fazer isso, em como conciliar os dois esportes em algum equilíbrio melhor do que o que tenho hoje… mas, por hora, é o que há para ser feito.
O lado bom: os resultados são óbvios. No próprio domingo passado consegui o feito inédito, ao menos para mim, de pedalar 100km sem sequer sentir a coluna.
Cheguei esfacelado, é verdade – foram, afinal, quase quatro horas de pedal, um volume de tempo que suga as energias em qualquer esporte. Mas cheguei inteiro.
Segunda teve mais.
Hoje também.
E amanhã também.
O tipo de dedicação e disciplina que algo como o Unogwaja demanda é simplesmente inacreditável.
Deixe um comentário