Sábado foi dia de pedalar em Romeiros na versão com bônus (saindo da Castelo, fazendo a volta do avião em Araçariguama, indo até o Portal de Itu e voltando).
Para quem não conhece, é um treino duro – para dizer o mínimo. No total, fiz 104km com um acúmulo de 1,6 mil metros de subida.
Não preciso dizer que cheguei esmigalhado, até porque já larguei com o cansaço acumulado de semanas intensas de treino. Mas cheguei também empolgado, curioso para ver os efeitos de um treino desses nos gráficos do Training Peaks.
Pois bem… ei-los:
A linha rosa é a fadiga no corpo. Faz tempo, muito tempo que ela não atinge um pico desses – sinal de que o sábado realmente foi pesado. Já de imediato, perceba a linha azul, que representa o fitness, começar a crescer. Em outras palavras: o corpo como um todo está reagindo, ficando mais em forma, aprimorando o preparo.
E a linha amarela? Bem… esta é a minha forma física agora. Hoje ela está negativa em 30 (tendo saído de -37 ontem) – mas isso só reflete o cansaço, indicando que fazer uma prova por esses dias dificilmente seria uma boa ideia.
Em tese, quanto mais negativa em mantiver a linha amarela sem me lesionar, mais eu vou melhorando a forma. É o que estou buscando agora, na fase de base do treinamento.
Nela, descansar não funciona tanto. No domingo, por exemplo, amanheci dolorido até a alma por conta de Romeiros, no sábado. O remédio: duas horas de regenerativo, girando leve na ciclovia e perfazendo uns 50km. O corpo, impressionantemente, voltou quase descansado e sem dor – e isso com um treino encaixado evitando quedas abruptas demais na fadiga e no fitness.
Sigamos. Hoje é – ainda bem – dia de variar o esporte e fazer o que realmente amo: correr.
Boa Ricardinho, tenho acompanhado tudo por aqui. Na certeza do seu sucesso.
Que os deuses todos te ouçam, Cracrá!!!