Sábado, amanheci no Riacho Grande para pedalar o maior volume da minha semana de pico: 180km. Domingo, foi a vez de rodar 160km na ciclovia.
Hoje, segunda, mudei de ares e arrumei uma bike de spinning onde girei tediosos 150km. 6 horas girando sem parar e sem sair do lugar.
Amanhã tem mais 130 no Riacho.
E aí a coisa começa a amenizar: dois pedais de 100, um de 50 e uma corrida final de 50km no sábado.
E é isso.
Tinha um bom receio desta semana desde que fui aceito no Unogwaja. Não sabia a intensidade dela, mas tinha certeza absoluta que seria longa, intensa e mais exaustiva que eu estava preparado até então.
Mas treino, prática, é uma coisa incrível: de repente, enquanto se está girando e suando e suando e girando, dá-se conta de que as dores, embora existentes e persistentes, são também absolutamente suportáveis.
E a cada quilômetro que se passa, a cada minuto mais próximo do fim do treino e da data de embarque, mais o temor é dominado pela confiança, pela certeza de que o pior já passou e de que, a partir de agora, vem a fase boa, o motivo de tantos litros de suor derramados.
Simbora.
Amanhã tem mais – mas o grosso dessa semana já é, ainda bem, passado.
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