Unogwaja, dia 1

Escrever depois de tanto, tanto pedal, não é exatamente algo fácil. Chegamos exaustos, mastigados, sorridentes e ansiosos para o dia seguinte.

Em vez de escrever dia a dia, portanto, vou postando os vídeos oficiais por aqui – e acrescentando relatos mais pontuais.

São eles:

– Saída de Cape Town. Emocionante pela energia, pelos discursos, por ter encontrado ídolos e até ganhado um presente memorável do Migs, uma das maiores lendas do Unogwaja: uma pulseira com uma seta apontando para a frente. Autoexplicativo. Depois do Shosholoza, no entanto, sair da cidade cortando trânsito e parando em 500 semáforos fechados não foi exatamente divertido. Mas aí chegamos à estrada.

– Manhã: A paisagem foi crescendo com a claridade. Estava chovendo forte e fazendo frio… mas as montanhas e os cenários foram inacreditáveis.

– Montanhas. A primeira foi interminável. O dia inteiro, aliás, fechou com 1,8 mil metros de altimetria acumulada. Doeu, mas montanhas sempre trazem vistas inesquecíveis. No caso, incluindo uma família inteira de babuínos no acostamento e um casal de avestruzes se perseguindo no campo abaixo.

– Queda. É, teve uma, quando o pneu do Unogwaja da frente furou e ele parou subitamente. Resultado: a Unogwaja de trás praticamente entrou na minha roda traseira. Nada aconteceu, ainda bem. E a roda, que se entortou um pouco, foi ajustada pelo Bongs, o mecânico incrível que faz parte do time.

Vistas: vejam o vídeo.

Tarde: Simplesmente deslumbrante.

Chegada: Emocionante.

Dia 1 cumprido. Vamos ao dois.

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