Acordei melhor. Não diria que 100%, mas o suficiente para largar para o pedal do dia.
Por sorte, a temperatura esquentou, o que certamente ajudou bastante na “sobrevivência”. Agora, na medida em que vamos nos aproximando da província de kwa-Zulu Natal, duas coisas passam a ser comuns: montanha e calor.
Feliz pelo segundo, nem tanto pela primeira. Hoje teve muito, muito uphill. Alguns intermináveis, daqueles que minam as forças restantes e nos fazem questionar se sequer conseguiremos chegar ao topo. E isso entrecortado por oito paradas em bloqueios de estrada que quebraram o ritmo de maneira increditável.
Mas… chegamos. Para mim, foi uma vitória pessoal imensa: larguei com a saúde cambaleante e consegui domar os mais de 2 mil metros de subida em 160km.
Agora, depois de um banho quente, estou me sentindo melhor – mas preciso de um coquetel de remédios para garantir o dia de amanhã – o último GRANDE desafio do Unogwaja (sem considerar a Comrades, claro).
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