Unogwaja, dia 8

O dia 8 é considerado o mais difícil de todos. Faz sentido: são 182km com um ganho altimétrico de mais de 3.300m – um monstro sem paralelos nesta jornada.

Para mim, no entanto, o dia já começou com ares de alívio: o estado febril ficou no passado e o pedal na manhã incluiu cruzar pequenos vilarejos e trocar palavras em xhosa e zulu (já começo a arranhar algumas palavras básicas) com diversos grupos de crianças indo para suas escolas.

Mas cruzar os vilarejos foi o ponto alto: foram muitos, todos exatamente como se imagina a África. Experiência única.

Depois disso, tivemos 50km be arrastados, lentos, principalmente por conta de dois dos membros do time que não estavam conseguindo desenvolver bem esse dia pesado.

Lá pela hora do almoço eles desistiram do dia e foram para o carro. Depois disso, o grupo voou.

Voou tanto que por pouco eu não conseguiria me manter no pelotão, principalmente na última interminável subida.

Mas, quando as esperanças de continuar estavam quase se esvaindo… chegamos no topo. E começamos a descer.

E descer.

E descer.

Até a chegada.

Em Kokstad, de onde escrevo este post, fomos recepcionados em uma outra escola interna com direito a música cantada pelas crianças em nossa homenagem, um jantar delicioso e banho quente. Tudo o que eu precisava.

Agora, resta apenas amanhã de dia difícil no pedal: no sábado fazemos apenas algo como 35K no plano até nosso destino final pre-Comrades, Pietermaritzburg.

Que venha o dia!

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