Acordar às 4:20, ontem, para pedalar na USP, foi uma total impossibilidade.
Quando o despertador tocou, a primeira coisa que fiz foi desligá-lo para voltar a dormir. A segunda, horas depois, foi falar com meu treinador para mudar a programação dos treinos.
Minha próxima prova está próxima: Bertioga-Maresias, com seus 75km, na segunda quinzena de outubro. Com essa proximidade, os treinos mais exigentes já dominam o calendário: além de fartleks e “tempos” durante a semana, os longões de sábado têm variado de 32 a 50km.
Até aí, tudo bem: nada que não esteja acostumado. O difícil está sendo conciliar 4 corridas intensas semanais com mais duas sessões de bike e três de natação.
Fosse só o casamento dos três esportes do triathlon, tiraria de letra (como tenho feito nos últimos meses, aliás). Mas o peso maior na corrida, o mais impactante dos três esportes, tem deixado de presente dores significativas na musculatura que só aumentam com o acréscimo sem folga do pedal e da natação.
Deixando de lado o mimimi, eis o plano prático: ajustar a planilha pelo menos pra esse período de pico, diminuindo os esportes coadjuvantes para que consiga me focar melhor na corrida.
Até agora, eles desempenharam seu papel: o cross-training me deixou mais forte e rápido, com um condicionamento nitidamente melhor. Mas, como em todo “tratamento”, há que se saber a hora de diminuir a dose para evitar um efeito contrário ao desejado.
A hora, aparentemente, chegou.
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