Aquela dor que não vai embora

Não só não vai, mas aparentemente decidiu entregar-se à histeria e começar a gritar insanamente pelos quatro cantos do corpo.

A dor nas costas, aliás, está tamanha, que até respirar passou a ser uma tarefa que requer cautela.

O treino de ontem à noite, naturalmente, foi cancelado: se não consigo andar direito sem grunhir, imagine então trotar ou correr.

O de hoje, ainda não sei.

Mas sei que falta pouco mais que duas semanas para a Bertioga-Maresias e que as costas precisam estar inteiras até lá. Como vou trabalhar essa reta final de treinamento me sentindo pela metade? Nem ideia.

Mas algum jeito certamente darei. Ou melhor: é até mais provável que essa dor (e o consequente descanso forçado) façam bem para a performance.

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