Polimento pedido pelo corpo

Em pouco menos de duas semanas estarei lá em Bertioga prestes a largar nos 75km pela praia rumo a Maresias

Fiz um tipo diferente (e novo) de treino, mais relacionado ao triathlon que às ultras, buscando manter o corpo inteiro em plena forma sem precisar massacrar os joelhos correndo todos os dias. Corri, claro – mas também pedalei e nadei bastante desde que voltei da África.

Funcionou? Ainda não dá para cravar que sim nem que não mas, pelo menos por hora, arrisco dizer que poucas vezes antes me senti tão “inteiro”. 

Só que – e sempre há um “só que” – já sinto também o corpo começando a demonstrar sinais de cansaço transbordante. As dores nas costas, que nunca foram embora em definitivo; as pernas pesadas antes de qualquer treino; as quebras antes do tempo durante os longões de sábado; e até mesmo uma desmotivação leve que começou a aparecer de uns dias para cá foram uma espécie de aviso claro para mim. 

O que fazer agora?

Bom… minha planilha ainda está recheada de treinos, incluindo duas sessões de 20km cada nesse próximo sábado – mas está na hora de ouvir mais o corpo que o TrainingPeaks. 

Nunca me dei tão bem assim com a fase de polimento, quando diminuímos o volume logo antes de uma prova para chegar nela mais descansado – mas não vejo muita alternativa agora. Não quero, nem de longe, “deixar a prova no treino”, como dizem os gringos. 

Hora de diminuir o volume e de retomar um pouco a velocidade que acabou também sendo deixada para trás nas últimas semanas. 

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