Que o cansaço neste fim de ano está clamando por uma folga no trabalho, não nego. Mas também não nego que, de tão fantástico, haverá uma certa tristeza em ver 2018 entrar no passado.
O lado bom disso é que, como sempre, dezembro se transforma em um mês inteiro de comemoração.
Porque há menos trabalho e mais feriadões, o que significa tempo livre para correr.
Porque há menos urgências se acumulando, o que garante mais leveza em cada um dos tantos passos e quilômetros programados.
Porque há família vindo de fora lá em casa, o que, além de metamorfosear semblantes sérios em puro sorriso, também ajuda a aliviar um pouco a carga de cuidar das minhas duas crianças.
Porque há mais sol e calor, o que se traduz no que, para mim, é o clima perfeito para se suar endorfinas corpo afora.
Porque há uma praia na Bahia me aguardando em algumas semanas, o que me presenteia com cenários novos, feito de calor, areia, sal e vilas coloniais nordestinas ao longo de novos caminhos.
E, finalmente, porque há a BR135 e seus 225km a serem corridos no meio de janeiro, o que catapulta para essas próximas semanas um volume insanamente perfeito de treino que precisa ser preenchido.
O fim de ano, para mim, começa esta semana, marcado pelas idas ao aeroporto, as planilhas recebidas e o sol escaldante que finalmente aportou por aqui.
Que seja um fim de ano tão perfeito quanto o resto de 2018!
Rumo a Comrades 2022 
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