Já estou comendo aqui a planilha de treino preparada pelo meu treinador para a BR135 durante esse período entre dezembro e janeiro – o pico do volume, dado que a largada acontece no dia 17/01.
Não é exatamente uma meta fácil, principalmente para quem passou o ano dividindo o volume entre corrida e bike… mas é o que há para ser feito.
Isso incluiu, já, os 80km semanais rodados nas últimas duas semanas (um toque dado por mim mesmo em planilhas mais leves para evitar que o salto de volume referente a essas próximas semanas fosse abrupto demais).
E inclui também os 100km que devo rodar esta semana.
E os 150km da semana que vem, período de maior alta.
E os 100km da seguinte.
E os 80km da próxima, já entrando em um polimento pre-prova.
A bike, nesse caso, ficará encostada na parede: aprendi a lição quanto aos resultados de se misturar pico de treino para ultras grandes com cross-trainings exagerados. Daqui até o comecinho do mês seremos apenas eu e o tênis de corrida comendo o máximo de asfalto ou terra que conseguirmos por dia.
E digo o máximo por dia mesmo, pois, embora haja uma programação diária de quilômetros a serem feitos, o importante é o volume semanal total seja encaixado. Se, para isso, eu puder ou conseguir rodar 20km em um dia que tiver 10km planejados, me permitindo cortar 10km de algum outro dia, ótimo. Não é o ideal de acordo com a teoria, mas foi o que a prática me ensinou nesses tantos anos de ultra como uma forma de deixar o corpo conversar mais livremente com a planilha e deles decidirem juntos as atividades que precisam ser desenroladas.
Enfim, há, portanto, esses 350km a serem comidos nas próximas três semanas.
Bom apetite para mim!
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