A segunda começou cedo.
Às 5 já estava levantando da cama para rodar 20km, metade do que estava programado para o dia.
Já carregava um acúmulo de mais de 100K no corpo e dois longos dias sem descanso… mas a BR135 estava logo ali, à espreita, como que esperando algum desrespeito meu para dar o bote e me quebrar no meio da Mantiqueira lá em janeiro.
E, assim, amanheci junto com o sol para cortar Barra Funda, Sumaré e Pinheiros, traçando a cidade na melhor hora do dia, acompanhado pelo calor abafado do verão paulistano.
Quando cheguei de volta era hora de voar para o banho, comer alguma coisa e zarpar para o trabalho.
Zarpei. Ralei o dia todo e, quando reuniões, oportunidades e cronogramas deram uma trégua, me troquei para a segunda parte do treino.
Se havia visto o sol nascer, agora era hora de vê-lo se pôr.
E assim fui: mais uma sessão de 20K, desta vez circulando pela trilha do Ibirapuera e me embalando de lá até a porta de casa.
Esses 20km não foram suaves como os primeiros: estava mastigado, dolorido e com muita, muita fome.
Mas, entre pausas para caminhadas e semáforos, fui me empurrando pelo caminho lenta mas decididamente.
Demorei um tempinho a mais… mas cheguei.
40km do dia completados – um recorde para uma segunda-feira normal, aliás. Recorde que espero não bater tão cedo!
Porque, já em casa, outra corrida começou: uma última videoconferência do trabalho para encerrar o dia, filhas, família, organizações de fim de ano e, enfim, a vida normal que segue seu próprio ritmo!
Ontem foi um bem-vindo dia de descanso dos treinos – fundamental para rearranjar a já dilacerada musculatura do corpo.
Mas isso foi ontem. Porque hoje…
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