O próximo capítulo

Lembro-me de, semanas depois de ter terminado o Unogwaja, ter escrito algum post aqui sobre o fim de um capítulo e o começo de um outro.

O outro, que confesso ter sido escrito com falhas ingênuas (como conciliar treinos intensos de ultra com triathlon), acabou precisando ser repensado, revisado, reescrito. Seu foco foi forçosamente enxugado e acabou tendo como grande meta a BR135+, que seria uma espécie de marco pessoal nesse mundo de ultras que tanto amo.

Pois bem… uma semana já se passou desde a BR – uma semana sem que eu tenha suado nem uma mísera caloria e em que eu me dediquei completamente a me recuperar.

Deixei meu corpo se desinchar, meu tornozelo parar de doer, uma gripe inteira fluir pelas minhas veias e novas percepções e vontades aparecerem de maneira natural.

E, agora, depois disso, tudo, restou uma pergunta: qual o próximo capítulo?

A resposta é óbvia: agora, mais do que nunca, está na hora de mergulhar de cabeça no triathlon.

De agora até junho, afinal, nao tenho nenhuma grande prova programada. A única que tenho no ano inteiro, aliás, é a Comrades.

Nao que esteja menosprezando a rainha das ultras, claro – mas será a minha quarta participação e já me entendo bem o suficiente com ela para acreditar que, com um bom treino para, digamos, um Ironman, certamente conseguirei cruzar a chegada em Pietermaritzburg sem maiores problemas.

Digo mais, até: o ritmo de treino de triathlon é tão intenso, tão focado em deixar o corpo preparado até o último átomo, que possivelmente me deixará mais preparado que jamais estive.

Se isso será verdade ou não, só o tempo dirá.

Mas já estou empolgado para testar a teoria e comer toda a endorfina que virá com essa soma de natação, bike e corrida.

Que venha o novo capítulo!