Do céu ao inferno

Sábado foi dia do meu primeiro simulado mais forte de triathlon, com 1.500m de natação, 50km de ciclismo e 10km de corrida pelas paisagens do Riacho Grande.

E foi absolutamente perfeito.

Nadei em um ritmo constante e mais forte que qualquer treino, mantive uma velocidade média superior ao meu normal na bike e corri tão metronomicamente quanto uma máquina. Tudo, vale ressaltar, a despeito de um dos calores mais fortes que já peguei por lá por aquelas bandas, daqueles que fritam até o mais adaptado dos quenianos ou etíopes.

No meu caso, houve ainda um bônus: foi o meu primeiro treino com o medidor de potência, gerando uma massa de dados e estatísticas pessoais excelente para brincadeiras futuras.

Perfeito, não? Mas o que aconteceu depois?

Voltei para casa, saí com a família, rodei a cidade com o peito inflado pelo simulado tão bom e, enfim, curti o sábado. Pelo menos até a noite.

Porque de repente, do nada, meu corpo decidiu praticamente colapsar.

Talvez por conta de uma barrinha estragada que comi depois do triathlon. Talvez um efeito de ter aberto a semana a -20° e fechado a +35°. Talvez… sei lá, há inúmeras possibilidades.

O que sei é que minha noite foi marcada por um shutdown total com direito a dor de barriga, ânsia de vômito, insônia e tudo mais que pode acompanhar a palavra “ruim”.

Quando acordei, no domingo, estava me sentindo como que atropelado por um pelotão de bikes: com dores musculares por todo o corpo, cabeça aérea e cansaço. Uma espécie de ressaca de ter passeado pelo céu e pelo inferno, talvez. Talvez.

Não faço ainda ideia do que aconteceu mas, na dúvida, cancelei a natação prevista para o domingo e fiquei em casa, lerdeando, deixando o mal estar me deixar lentamente enquanto a sensação de felicidade pelo simulado do sábado permanecesse lá, orgulhosamente intacta.

Em duas semanas tenho minha primeira prova, o Triday, no mesmo local e com quase a mesma distância do treinão do sábado (só que com 10km a menos de bike que, em vez de 50km, será de 10km).

Fisicamente, todos os sistemas parecem perfeitos. Só espero que não haja nenhum shutdown depois.

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