Não é uma prova grande. Não é uma prova famosa.
Não tem paisagens embasbacantes, não é plana como Dubai, não atrai o pico da elite mundial.
Mas, mesmo assim, a Maratona de Sorocaba é uma das provas que eu mais curto participar.
Distância por distância, claro, toda maratona é igual. Mas essa, mesmo com quase 500 metros de altimetria acumulada – boa parte nas malvadas ladeiras da segunda metade – parece fácil, mais encaixável.
Talvez pela época do ano: novembro é uma espécie de encerramento de provas para mim e, além disso, garante o qualify para a Comrades com uma antecedência perfeita.
Talvez pelos amigos – tantos amigos – que sempre encontro no percurso (com destaque especial para a Luana, minha parceira de provas longas, e Jaceguai e Adriana, que me abrigaram em sua casa mais uma vez).
Seja por que for, esta foi a minha terceira participação na Maratona de Sorocaba – na sua terceira edição.
Qualify feito, baia almejada assegurada, sensação de dever cumprido.
Agora é descansar desse ano tão cheio de quilômetros rodados. Feliz.




