Não têm sido dias fáceis, simples.
Há meses que o cotidiano no trabalho se turbinou de tal maneira, abrindo tantas novas possibilidades quanto demandas por sinapses neurais, que tenho dificuldades de me lembrar de um só dia em que não tenha desligado o computador com a sensação de ter sido atropelado por um furacão. Não que esteja reclamando: os furacões de cada dia foram, praticamente todos, fruto de bons ventos que sopraram a favor dos tantos sonhos nutridos ao longo da vida.
Ainda assim, a vida em alta velocidade invariavelmente consome uma boa dose de energia.
Dia desses um amigo me perguntou se, com tantas coisas acontecendo, eu havia parado de treinar. Olhei para o passado recente: BR135+ em janeiro; Triday Olímpico em março; Maratona de São Paulo em abril; Maratona da Serra de São Francisco em maio; Comrades em junho; o “cover” do 70.3 de Maceió em julho; Ohana Kahi 127.5 em setembro; IM 70.3 SP e Maratona de Sorocaba em novembro.
Tudo isso entrelaçado por horas, horas e mais horas de treino de natação, bike e corrida.
Ainda bem.
Porque, na prática, esse tanto de suor jorrado ao longo de 2019 acabou sendo quase que uma salvação, uma espécie de porto seguro para a sanidade mental.
Não há melhor remédio para prevenir qualquer efeito danoso do estresse do que a endorfina.

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