Nunca gostei de academia. Nunca.
Devo ser o único em toda a minha assessoria, aliás, que se recusa terminantemente a fazer qualquer tipo de fortalecimento muscular – mesmo ciente de que isso me tomará um bom tempo durante provas.
“Irrelevante”, digo para mim mesmo. Não tenho absolutamente nenhuma pretensão de pegar podium em um Iron. Triathlon e ultras, para mim, são muito mais paixão do que competição, muito mais endorfina do que adrenalina.
Aí veio o isolamento, a quarentena.
Para a bike, há o rolo e o Zwift dentro de casa.
Para a corrida, todo espaço é espaço e sempre há, na pior das hipóteses, sempre há escadas para subir e descer.
Mas e para a natação?
Como manter o corpo minimamente em forma para a natação quando a água está fora de alcance? Fazendo treinos de força.
Esse aí abaixo, essencialmente (ao menos pelos dias de ontem e hoje):
Descobri que não tenho nenhum preparo para esse tipo de coisa. Dores já percorrem o corpo inteiro. Dá desânimo só de pensar em repetir nos dias que seguem.
Mas, enfim, deixemos o reclamatório de lado. Às vezes só podemos fazer o que temos que fazer.

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